O Caderno Amarelo

“Acha que as crianças se lembram, anos mais tarde, do colo da mãe?”

Este livro de crónicas, escrito à mão durante um ano, surgiu depois de uma conversa que tive com uma senhora, num banco de jardim em Lisboa. Na altura, vivia em Benfica e estávamos na fase mais crítica da Pandemia, quando se começou a desenhar os contornos de um texto em formato de crónicas.

De novembro de 2020 até outubro de 2021, escrevi os acontecimentos e experiências que vivi num bairro lisboeta.

Todas as histórias contidas neste livro são verdadeiras e algumas delas, representam confidências sagradas feitas por pessoas, que confiaram em mim algumas das suas memórias.

Assim nasceu o meu amor pelas crónicas e biografias. “O Caderno Amarelo” teve a sua primeira edição em 2022 (com capa e edição de Ozias Filho) e uma reedição em 2023, agora numa versão revista e aumentada.

O livro, tanto em formato impresso como digital, pode ser adquirido na loja do website, em português, inglês e alemão.

As pessoas aproximam-se de nós, quando sentem que temos uma escuta ativa e que somos ouvintes atentos daquilo que dizem. A maior parte de nós só quer ser ouvida e uma outra parte, infelizmente cada vez mais significativa, sente-se ignorada pelo mundo.

Há muitas histórias e lições de vida que se encerram dentro de pessoas, que vivem de forma solitária e sem ninguém ao lado para contar as suas memórias. Foi isso que sucedeu quando, em novembro de 2020, uma senhora dos seus setenta anos se sentou ao meu lado, num banco de jardim. Sem me conhecer de lado algum, a primeira pergunta que ela me fez foi: “Acha que as crianças se lembram, anos mais tarde, do colo da mãe?”

Naquele dia, brincavam várias crianças com os pais no jardim. Fiquei impressionada com a questão e pressenti que estava a viver um momento único. Respondi-lhe: “Claro que sim”. Logo a seguir, ela diz-me: “Pois, olhe, eu não me lembro de estar ao colo da minha mãe”. Assim começou um diálogo que constituiria o início de uma jornada de vivências e escrita, que me levaria à publicação do meu primeiro livro de crónicas. 

Desta insuspeita e improvável conversa num banco de jardim, nasceu o livro “O Caderno Amarelo”. Escrito à mão durante um ano, estas crónicas foram o mote para a criação da minha marca de escrita: “Pássaro Amarelo”. Como tudo na vida, os acontecimentos sucedem-se de forma natural e ligados umbilicalmente entre si. Este é o caso.

Deixo-vos com o texto da contracapa que resume bem o conteúdo do livro.

Uma conversa improvável num banco de jardim em Lisboa, em novembro de 2020, fez nascer o livro de crónicas O Caderno Amarelo.

Este caderno conta a vida de um bairro em plena pandemia, tendo nascido de forma totalmente imprevisível depois da sua Autora ter estado à conversa com uma senhora num banco de jardim. A sua marcante história de vida e atribulações estão aqui contidas nestas páginas que encerram tantos outros episódios caricatos e inauditos, ocorridos num bairro lisboeta, durante a fase mais crítica de COVID-19. Encontros curiosos e improváveis, desde páginas de diários encontrados espalhados na rua, até confidências honestas de pessoas que aqui, encontraram um refúgio para os seus pensamentos.

O Caderno Amarelo é o primeiro livro de crónicas de Maria Inês Rebelo e promete prender a atenção do leitor, do início ao fim.

Se está interessado em ler o livro, poderá adquiri-lo na loja online.

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