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Os segredos nunca contados acerca da edição independente

 

Em 2018 comecei a pensar na escrita do meu primeiro livro de ficção. Mais mais importante do que a história que eu queria escrever, era saber como a podia promover para uma audiência mais abrangente, sobretudo, para todos aqueles que lessem em inglês.

Tinha tido em 2015 a minha primeira experiência editorial, com a publicação do livro técnico, na área do Direito, intitulado “O Trabalho Voluntário, uma Reflexão jurídica e social”, através de uma editora em Portugal. 

Não foi uma experiência totalmente positiva, sobretudo, pelas falhas na rede de distribuição do livro entre as principais livrarias do país. Existiam depois outros pontos, que exigiam uma grande melhoria nesse processo: a inexistência de um trabalho de revisão exaustivo, totalmente deixado a cargo dos autores, o que discordo totalmente.

Um autor não deve rever os seus próprios livros. A escrita do mesmo já o cegou há muito tempo e ele será sempre incapaz de ser um juiz imparcial dos seus manuscritos. 

Comecei então a mergulhar na curiosidade acerca de como se fazia a edição lá fora:

Que plataformas existiam para publicar um livro de forma independente? Como é que eu fazia para publicar os meus textos, sem necessidade de recorrer a uma editora? Como traduzir o meu livro, por exemplo, para inglês?

Demorei quase dois anos de pesquisa, estudo e investigação, para perceber como funcionava o processo de edição independente através da Amazon e do Ingram Spark. Com o novo livro nas mãos “Hipnose, o Regresso ao Passado”, traduzido para inglês, poderia (potencialmente) abranger um novo e mais amplo público de leitores.

Os anos haveriam de me ensinar que publicar através destas plataformas não é suficiente.

É preciso, muito, muito mais. Um livro esquecido nas “prateleiras” da Amazon, não vale de quase nada, a não ser de prova social para o autor e outros, de que tal feito é possível. Percebi que a receita do sucesso residia, fundamentalmente, na divulgação.

Qualquer pessoa que hoje se dedique ao trabalho das palavras, tem de compreender que, para além da qualidade intrínseca do seu trabalho, é necessário que se “mostre”. Sem essa visibilidade, pode-se ter criado a perfeita obra-prima e ninguém vai saber dela!

Para que alguém se torne visível, é necessário que crie primeiro uma audiência. E isso exige muito, muito trabalho.

Eu diria que hoje, não basta escrever.

É preciso saber vender aquilo que se escreve, razão pela qual, nas consultorias de edição independente que agora disponibilizo através da minha marca de escrita “Pássaro Amarelo”, ajudo potenciais autores a treinar a sua visão comercial no mundo das palavras.

E é aqui que entra a necessidade de dominar o copy e a escrita persuasiva! Sem isso, podemos contar a mais bela história de amor e nunca chegar a ser lidos. É mesmo muito importante, que, para além de saber escrever, a pessoa saiba ser ouvido.

Por isso, se queres saber mais sobre este tema, podes escrever-me e terei todo o gosto em dar-te mais informações! 

Maria Inês Rebelo – Pássaro Amarelo

17.08.2024